Embora a redução de pelos a laser dependa de vários fatores, é necessário um operador treinado com um conhecimento profundo dos mecanismos, técnicas e complicações potenciais do laser para realizar esses procedimentos. É importante individualizar os parâmetros de tratamento para cada paciente, dependendo do tipo de pele e do crescimento do cabelo. A maioria das complicações pode ser evitada tomando precauções adequadas durante o procedimento com ajuste de fluência, tamanho do spot, comprimento de onda e uso de métodos de resfriamento apropriados. 

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Otimizando o procedimento de pré-tratamento. Antes de iniciar qualquer tratamento a laser, deve-se obter uma história clínica detalhada. Vários exames hormonais devem ser realizados para avaliar os pacientes, pois podem influenciar a resposta à terapia com laser. A síndrome dos ovários policísticos (SOP), disfunções da tireoide, hiperplasias adrenais e hiperprolactinemia podem influenciar o crescimento do cabelo após a redução do cabelo a laser. 

O paciente deve ser aconselhado a estabelecer expectativas realistas. É importante ressaltar que o laser proporciona redução permanente dos pelos e não remoção. O médico deve explicar que são necessárias sessões de manutenção após o tratamento. Podem variar de paciente para paciente, de 2 a 4 sessões por ano. É importante explicar que cabelos mais finos serão mais difíceis de tratar. Pacientes com SOP devem ser informadas de que podem necessitar de um número de sessões maior que a média. Para pacientes com SOP, podem ser necessárias aproximadamente 10 a 15 sessões.